Telefonema de golpe de falso sequestro pode ter partido de Bangu, diz PM
Vítima tem 78 anos e dirigiu sozinha de Botafogo até Belford Roxo. Golpe dizia que criminosos teriam sequestrado sobrinha de vítima.
Um presidiário do complexo penitenciário de Bangu pode ter sido o autor do telefonema que aplicou o golpe de falso sequestro em uma aposentada de 78 anos no Rio, disseram policiais militares nesta sexta-feira (10).
A afirmação, segundo a PM, teria sido feita pelo casal que foi preso em flagrante na manhã desta sexta.
Ainda de acordo com a PM, o golpe foi aplicado em uma senhora de 78 anos, moradora de Botafogo, na Zona Sul do Rio, que dirigiu sozinha até Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Na delegacia, o casal preso teria dito também que a intenção era acompanhar a vítima a caixas eletrônicos para fazer saques.
Os agentes que prenderam o casal, do 39º BPM (Belford Roxo), disseram que Dona Iolanda, como foi identificada a vítima, recebeu uma ligação por volta de 23h, informando que criminosos teriam sequestrado sua sobrinha, que mora com ela.
A menina estava em Angra dos Reis, na região Sul Fluminense. Como a tia não conseguiu contato telefônico, ficou preocupada e seguiu a orientação do criminoso ao telefone.
Bilhete no hotel
Ele exigiu que ela fosse até um hotel na Baixada. De acordo com a PM, quando entrou no hotel, deixou na recepção um bilhete onde se lia “sequestro”. O gerente chamou a polícia, que foi até o local. Durante quase seis horas, Dona Iolanda não desligou o telefone, com medo dos criminosos. Na delegacia, a vítima conseguiu falar com a sobrinha e, muito nervosa, prestou depoimento para agentes da 54ª DP (Belford Roxo).
"Eu falava com eles na boa e eu não conseguia falar com ela, porque o telefone celular dela estava desligado", contou a aposentada, ainda abalada, após prestar depoimento.
Segundo o policial militar Alexsander Vaz, o objetivo dos suspeitos era fazer com que a vítima fizesse novos saques e fizesse compras com seu cartão.
"Consegui convencer ela a não seguir as orientações dos bandidos, que queriam que ela fosse, ao amanhecer do dia, nos caixas eletrônicos para efetuar saques e no comércio local, para efetuar comprar com seu cartão", disse o policial.
Guia turístico reúne roteiros para portadores de deficiência
‘Brasil para todos’ lista lugares em que acessos são facilitados. Oito mil cópias serão distribuídas e texto também está na internet.
Um guia turístico reuniu roteiros em dez capitais onde os acessos são facilitados a portadores de deficiência. O objetivo é fazer com que, para eles, viajar pelo Brasil deixe de ser uma tarefa difícil. “Cada vez que eu desembarco num aeroporto, eu não sei o que vou encontrar e aí começa uma aventura”, diz Andrea Schwarz, autora do guia “Brasil para todos”.
Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 30 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Para eles, viajar pelo Brasil ainda é uma aventura arriscada. Mas, apesar das dificuldades, Andrea e o marido nunca desistiram de fazer as malas e pegar a estrada. Foi das viagens que surgiu a idéia de fazer um guia turístico para pessoas com deficiência. “O guia vem com esse papel de transformação social. Ele vem também pra informar as pessoas com deficiência e também quem não tem deficiência sobre as necessidades específicas dessas pessoas”, explica Andrea.
Santos Dumont passa no teste
No Rio, o Aeroporto Santos Dumont, no Centro, passou no teste. Para sair dali de cadeira de rodas, Andrea embarcou num táxi adaptado. Em toda a cidade, no entanto, há apenas 20 carros desse tipo. No Pão de Açúcar, outro ponto turístico carioca, a 400 metros de altura, Andrea chegou de elevador e, depois, usou uma plataforma móvel. Já para subir aos pés do Cristo Redentor, só de escada rolante. A tarefa ficou mais fácil com a ajuda de um funcionário. “É uma sensação de que você está voando, não importa se você anda, se você não anda, você está vivendo como todo mundo”, diz Andrea. O guia “Brasil para todos” inclui dez cidades brasileiras. Em São Paulo, por exemplo, a arte ser apreciada na pinacoteca do estado por deficientes visuais com a ajuda de um catálogo da exposição em braile e um áudio-guia. “Muitas pessoas acabam ficando em casa por não terem informação de que existem locais acessíveis”, diz Jacques Haber, autor do guia.
O guia não será vendido, mas já está disponível na internet, no site www.brasilparatodos.com.br. Além disso, oito mil cópias serão distribuídas para pessoas com deficiência e instituições.
Alguns passageiros tiveram que sair pelas janelas do ônibus.
Um dos feridos recusou atendimento e deixou o local. Uma mulher foi levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, no subúrbio. Ainda não se sabe o estado de saúde dela. O veículo está sendo retirado do local, mas o trânsito segue normal, segundo o Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE).
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