Cristina Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015 e ocupou a vice-presidência até o final de 2023, nega as acusações. ALESSIA MACCIONI / AFP
A decisão ocorre como
consequência direta da condenação da ex-presidente por fraude em esquemas de
obras públicas
A Justiça da Argentina determinou a
apreensão de 20 propriedades pertencentes à ex-presidente e ex-vice-presidente
do país, Cristina
Kirchner. A decisão da última terça-feira (18) ocorre no âmbito de uma
condenação por fraude em esquemas de licitações de obras públicas.
Segundo o Ministério Público
argentino, a medida faz parte da maior operação de combate à corrupção da
história do país, que investiga desvios ocorridos em gestões anteriores. Além
de Kirchner, o processo envolve outros 87 réus. Estima-se que o esquema tenha
desviado cerca de R$ 3 bilhões dos cofres públicos ao longo dos anos.
Os bens apreendidos deverão ser
leiloados com o objetivo de ressarcir o erário. A promotoria aponta que a
corrupção sistêmica na estrutura estatal pode ter contribuído para as crises
econômicas enfrentadas pela Argentina nas últimas duas décadas.
Cristina Kirchner, que governou o
país entre 2007 e 2015 e ocupou a vice-presidência até o final de 2023, nega as
acusações. A defesa da ex-mandatária alega que a operação possui motivação
política, visando desestabilizar o peronismo e o kirchnerismo durante o governo
do atual presidente, Javier
Milei.
JP

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