Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump tem sido alvo de críticas pelo uso das forças americanas tanto dentro quanto fora do país
A Casa Branca denunciou, nesta quarta-feira (19), um pedido
feito por legisladores democratas aos militares e agentes de inteligência
dos Estados Unidos para
que se recusem a obedecer “ordens ilegais” do governo de Donald Trump. Em um
vídeo publicado no X na terça-feira (18), seis democratas da Câmara dos Representantes
e do Senado, todos com experiência militar ou em serviços de inteligência,
afirmam que “esta administração está colocando nossos profissionais militares e
de inteligência contra os cidadãos americanos”. “Neste momento, as ameaças a
nossa Constituição não vêm apenas do exterior, mas também daqui mesmo, de nosso
próprio país”, afirmam os democratas, incluindo o senador Mark Kelly, ex-membro
da Marinha dos Estados Unidos e astronauta da Nasa, e a senadora Elissa
Slotkin, que serviu para a CIA no Iraque.
“Vocês podem
desobedecer às ordens ilegais”, exortam. “Líderes democratas de alto escalão
fazem um apelo aberto a funcionários da CIA e a comandantes militares para se
rebelarem contra seu comandante-chefe. Não subestimem o quão perigosamente
radicalizado o Partido Democrata se tornou”, publicou no X Stephen Miller,
subchefe de gabinete da Casa Branca. O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, também
respondeu no X ao pedido dos democratas, acusando-os de sofrer de “síndrome de
transtorno por Trump”, um termo usado pelos republicanos para se referirem aos
seus oponentes de forma irônica.
Os legisladores de oposição não especificaram a quais ordens
se referiam. Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, Trump tem sido alvo
de críticas pelo uso das forças americanas tanto dentro quanto fora do país. O
presidente americano ordenou o envio de militares da Guarda Nacional a várias
cidades do país, todas governadas pelos democratas, em uma tentativa de
controlar supostos distúrbios generalizados.
No exterior, ele lançou uma operação contra supostos
traficantes de drogas no Caribe e no Pacífico oriental. Especialistas afirmam
que os ataques, nos quais mais de 80 pessoas morreram, são ilegais e equivalem
a execuções extrajudiciais.
Com informações
da AFP

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