Turistas denunciam agência de Nova Friburgo por golpe em excursão para Lençóis Maranhenses | Rio das Ostras Jornal

Turistas denunciam agência de Nova Friburgo por golpe em excursão para Lençóis Maranhenses

Grupo disse que foi informado sobre o cancelamento apenas três dias antes da viagem. Agência atribui problema a crise financeira.

Um grupo de turistas denunciou uma agência de turismo de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, por lesão. Os viajantes contrataram uma excursão para os Lençóis Maranhenses, no Maranhão, mas a viagem, marcada entre os dias 19 a 24 de julho, não aconteceu. O pacote custava, em média, R$6 mil por pessoa. Em alguns casos, o valor chegava a R$ 11 mil, para mães com filhos ou casais.

Segundo relatos, o cancelamento foi comunicado pela agência apenas três dias antes do embarque, por meio de um grupo de WhatsApp criado pelo dono da empresa.

“Ele arrecadou quase R$ 100 mil, não comprou passagem aérea, não fez reserva em hotel, não contratou os passeios. Tem gente que estava viajando por recomendação médica para sair da depressão, presente de 15 anos ou comemoração de casamento. E ele embolsou o dinheiro todinho”, disse Kátia Silva, uma das vítimas, que mora no Rio de Janeiro.

De acordo com Kátia, ela mesma entrou em contato com os hotéis e pousadas mencionados pelo dono da agência, e foi informada de que nenhuma reserva havia sido feita.

Ao g1, Gabriel Macario, responsável pela GB Turismo, justificou o cancelamento dizendo que enfrentava dificuldades financeiras após ter sido vítima de um golpe em 2024, envolvendo uma empresa de São Paulo.

“Chegamos num colapso no qual não conseguimos realizar esse passeio. Mas isso não muda a nossa história. São sete anos de empresa, centenas de viagens. Estamos conduzindo os acordos individualmente com cada cliente. Sei que é frustrante, mas estamos de loja aberta, tentando buscar as melhores soluções." afirmou o empresário.

O caso foi registrado na 151ª Delegacia de Polícia (Nova Friburgo). De acordo com a polícia, o empresário se comprometeu a devolver os valores pagos. Ele disse que ''cerca de 30 pessoas já foram reembolsadas ou recebido propostas de remarcação, e que a devolução integral do dinheiro, depende da reorganização financeira da empresa, que busca crédito externo para cumprir com os compromissos''.

Por Nathalia Rebello, g1 — Nova Friburgo

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