Ditadura de Maduro ameaça prisão a estrangeiros que entrarem na Venezuela sem autorização: “Entra, mas não sai” | Rio das Ostras Jornal

Ditadura de Maduro ameaça prisão a estrangeiros que entrarem na Venezuela sem autorização: “Entra, mas não sai”


O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o chavista Jorge Rodríguez, fez nesta quarta-feira (21) uma série de advertências a cidadãos estrangeiros que tentarem entrar no país sem autorização da ditadura de Nicolás Maduro. Em discurso transmitido pela televisão estatal, Rodríguez afirmou que quem cruzar a fronteira sem a devida permissão será considerado “inimigo da pátria” e enfrentará consequências.

“Todo estrangeiro que pretenda entrar na Venezuela de forma ilegal será tratado como inimigo da pátria”, declarou Rodríguez, aliado próximo de Maduro. “Aqui se fica: preso ou como se fique, mas se fica”, acrescentou.

O político não detalhou os mecanismos de controle que serão aplicados, mas garantiu que medidas rigorosas serão impostas. “Não vamos permitir que ninguém venha ao nosso território sem autorização, porque saberemos como responder”, afirmou.

O discurso ocorre em meio ao aumento da pressão internacional sobre a ditadura venezuelana. Recentemente, os Estados Unidos anunciaram o envio de navios de guerra às costas da Venezuela como parte de operações contra o narcoterrorismo, visando enfrentar organizações criminosas latino-americanas, incluindo o chamado Cartel dos Soles, cuja liderança teria sido atribuída ao ditador Maduro. O Departamento de Justiça dos EUA ofereceu recompensa de 50 milhões de dólares pela captura do ditador, enquanto outros altos membros do regime, como Diosdado Cabello e Vladimir Padrino López, também são alvo de acusações.

Paraguai deve seguir os Estados Unidos e o Equador na designação formal do Cartel dos Soles como grupo terrorista. A decisão aguarda apenas a autorização do presidente Santiago Peña. Em resposta ao cerco internacional, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em todo o país para proteger a “revolução”.

No discurso, Rodríguez defendeu a atuação da ditadura, afirmando que a Venezuela é “pioneira” no combate ao tráfico de drogas e ao narcoterrorismo. “Há um país no mundo que tem combatido e derrotado as quadrilhas, o narcotráfico, os mercenários e os paramilitares”, disse, em tentativa de rebater as acusações internacionais. Ele pediu ainda que os venezuelanos ignorassem “as estupidezes do imperialismo” e assegurou que “não há nem um metro quadrado de cultivos de cocaína na Venezuela”.

Internamente, o Parlamento chavista retirou a imunidade do deputado oficialista Julio César Torres Molina, acusado de posse de drogas. Rodríguez classificou Torres Molina como “lixo” e pediu punição exemplar. Deputados chavistas e da oposição colaboracionista apoiaram a decisão sem objeções.

William Benavides, parlamentar chavista, afirmou que Torres Molina foi detido em flagrante por “posse de drogas”, sem detalhar quantidade, tipo ou data. Segundo ele, qualquer ligação com o narcotráfico “joga contra a Venezuela”. Pedro Carreño, outro deputado chavista, celebrou a detecção do caso e pediu a “extirpação do problema” da Câmara Legislativa, sem dar mais detalhes.

 Com informações da EFE

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