O governo dos EUA argumenta que essa medida é essencial para proteger a competitividade das indústrias siderúrgicas e metalúrgicas do país. EFE/EPA/SAMUEL CORUM / POOL
Decisão de aumentar as taxas foi
fundamentada em estudos que mostraram que as anteriores não foram eficazes para
barrar a entrada de produtos estrangeiros a preços reduzidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou
nesta terça-feira (3) um decreto que eleva as tarifas de importação sobre aço e
alumínio, passando de 25% para 50%. Essa nova política tarifária entra em vigor
nesta quarta-feira (4) e terá um impacto significativo nas exportações
brasileiras, que ocupam a segunda posição entre os fornecedores desses metais
para o mercado norte-americano.
A decisão de aumentar as tarifas
foi fundamentada em estudos que, segundo uma proclamação presidencial publicada
pela Casa Branca, mostraram que as taxas anteriores não foram eficazes para
barrar a entrada de produtos estrangeiros a preços reduzidos. O governo dos EUA
argumenta que essa medida é essencial para proteger a competitividade das
indústrias siderúrgicas e metalúrgicas do país, além de atender a questões de
segurança nacional.
Com a nova tarifa de 50%, todos
os países exportadores estarão sujeitos a essa taxa, com exceção do Reino
Unido, que mantém a tarifa anterior de 25% devido a um acordo bilateral. Assim,
o Brasil, que é um dos principais fornecedores, enfrentará desafios adicionais
em suas exportações, especialmente no que diz respeito ao aço semiacabado.
Em 2024, o Brasil se destacou
como o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, representando
16% do total importado, o que resultou em um volume de exportações de US$ 2,66
bilhões. No início deste ano, o Brasil liderou as exportações em janeiro, mas
em março, caiu para a segunda posição, atrás do Canadá, tanto em volume quanto
em valor.
JP

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