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Fotos: Divulgação |
Foram feitas diversas abordagens para entender necessidades e particularidades de cada indivíduo
Com o objetivo de entender as
principais necessidades das pessoas em situação de rua e garantir um
atendimento humanizado que respeite as particularidades de cada indivíduo, uma
ação conjunta entre as secretarias de Saúde e de Assistência Social de Rio das
Ostras foi realizada nesta quarta-feira, dia 7, no Centro da Cidade. Diversas
pessoas em situação de rua receberam atenção de profissionais da Estratégia de
Saúde da Família e do CAPS - Centro de Referência da Assistência Social de Rio
das Ostras.
Segundo o secretário de
Assistência Social, Carlos Correia, esse foi o primeiro passo de um
projeto-piloto, que culminará com a implantação de um “Consultório de Rua”,
algo que será fundamental na política pública de acolhimento e ações voltadas
para atendimento aos moradores nesta condição.
“A ação foi muito importante e
bem-sucedida graças ao empenho e sensibilidade de cada profissional, algo que
fez toda a diferença. Isso reforça nosso compromisso com a dignidade e o
bem-estar de todos”, disse o secretário.
Para essa abordagem foram
escalados profissionais de várias áreas, como agentes comunitários de saúde,
enfermeira, médica de família e comunidade, técnica de enfermagem, além de uma
equipe multidisciplinar e profissionais do CAPS, que atuaram oferecendo cuidados
em saúde às pessoas em situação de rua.
“Esse tipo de abordagem ajuda a
construir vínculos, criando um espaço seguro para que essas pessoas possam se
expressar sem medo de julgamentos. Estamos aqui prontos para atender a todos,
indistintamente”, comentou Rosimeri Azevedo, diretora do Departamento da
Estratégia de Saúde da Família e subsecretária da Atenção Básica e Vigilância
em Saúde de Rio das Ostras.
ESCUTA QUALIFICADA – Esse
tipo de abordagem garante que cada pessoa em situação de rua receba um atendimento
verdadeiramente humanizado e individualizado, uma vez que são pessoas
sobrevivendo em realidades extremamente diversas, marcadas por vulnerabilidades
sociais, traumas, dificuldades de acesso a serviços básicos e, muitas vezes,
desconfiança em relação a instituições.
Ao praticar a escuta qualificada,
os profissionais conseguem compreender profundamente as necessidades, histórias
e particularidades de cada indivíduo, permitindo um acolhimento mais eficaz e
um direcionamento correto para os serviços de saúde, Assistência Social e apoio
psicológico.
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