Com a nova regra, todos os segurados precisarão desbloquear o acesso ao empréstimo consignado por meio do aplicativo MEU INSS. Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Decisão atende a uma recomendação
do Tribunal de Contas da União (TCU) e visa prevenir descontos indevidos nas
contas dos beneficiários
O Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) implementará
uma nova exigência de biometria facial para a realização de empréstimos
consignados, em resposta a fraudes que resultaram em desvios de R$ 6,3 bilhões.
Essa decisão atende a uma recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e
visa prevenir descontos indevidos nas contas dos beneficiários.
Com a nova regra, todos os
segurados precisarão desbloquear o acesso ao empréstimo consignado por meio do
aplicativo MEU INSS, utilizando a tecnologia de reconhecimento facial. Essa
medida, que já era aplicada a benefícios concedidos a partir de abril de 2019,
agora se estende a todos os beneficiários do INSS.
A determinação do bloqueio dos
descontos foi anunciada pelo presidente do INSS, Guilherme Waller Júnior, e a
informação foi divulgada no Diário Oficial da União. O TCU decidiu manter a
suspensão dos descontos, além de estabelecer novas obrigações para coibir
fraudes futuras.
Uma investigação realizada
pela Polícia
Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União, revelou um
esquema que desviou recursos de beneficiários entre os anos de 2019 e 2024. O
governo está se preparando para reembolsar aqueles que foram afetados por
cobranças indevidas, exigindo que as associações apresentem comprovações de
autorização para os descontos realizados.
JP
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