O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) protocolou nesta terça-feira (14) um projeto de lei que visa impedir que donos de bebês reborn levem esses bonecos para atendimento em unidades de saúde públicas de Minas Gerais. A proposta prevê multa equivalente a dez vezes o valor do serviço prestado caso a norma seja descumprida, com a arrecadação destinada ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.
A iniciativa surgiu após um caso
viral em que uma jovem de 17 anos levou seu bebê reborn a um hospital alegando
que o boneco estava com “febre”. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, a
garota aparece nervosa ao relatar o episódio e registra o momento em que o
boneco é pesado na unidade de saúde.
No projeto, o deputado define
como “objeto inanimado” qualquer item que “não tem ou nunca teve vida” e proíbe
expressamente o uso dos serviços públicos para atendimento desses objetos.
“Infelizmente, os devaneios da sociedade contemporânea colocam em perigo todo o
povo de Minas Gerais em decorrência da distopia generalizada que as bonecas
reborn estão causando”, justifica Caporezzo.
O parlamentar também menciona
casos judiciais envolvendo disputas pela “tutela” de bebês reborn em processos
de separação e sucessão, criticando a normalização desse tipo de comportamento.
“Como se um homem pudesse se transformar em um cachorro e ser tratado como tal
sem que antes vá para um hospício”, afirmou.
Além do episódio da jovem Yasmim,
que mobilizou a internet, o tema chegou ao Judiciário. A advogada Suzana
Ferreira divulgou vídeo relatando que foi procurada por uma cliente interessada
em regulamentar judicialmente a guarda do boneco reborn que havia “adotado” com
o companheiro.
Gazeta Brasil
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!