Matheus da Silva Souza foi
encontrado dentro de um carro completamente incendiado; Ricardo Jefferson Moura
Gomes chegou a ser socorrido pelo Samu após ser baleado na perna, mas não
resistiu
Na última segunda-feira (7), dois
sargentos do Exército
Brasileiro foram brutalmente assassinados em Nova Iguaçu, na
Baixada Fluminense, Rio de
Janeiro, em um incidente que chocou a comunidade local e levantou
preocupações sobre a segurança dos agentes de segurança na região. A Divisão de
Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro está atualmente investigando o
caso, buscando justiça para as vítimas e suas famílias. Os sargentos Matheus da
Silva Souza, de 29 anos, e Ricardo Jefferson Moura Gomes, de 24 anos, eram
membros do 25º Batalhão Logístico do Exército Brasileiro. Eles saíram do
batalhão para realizar cobranças e, tragicamente, não retornaram, sendo
executados por criminosos. A polícia está ouvindo testemunhas e analisando
imagens de câmeras de segurança na tentativa de identificar os responsáveis por
este crime hediondo.
O Comando Militar do Leste
confirmou as mortes dos sargentos e, em uma nota oficial, expressou profunda
solidariedade às famílias enlutadas, oferecendo todo o apoio necessário aos
parentes das vítimas. A instituição também se comprometeu a colaborar
plenamente com as investigações em curso, na esperança de que os culpados sejam
rapidamente levados à justiça. Este trágico incidente ocorre em um contexto de
crescente violência contra agentes de segurança no Rio de Janeiro, uma
tendência alarmante que tem gerado preocupação entre as autoridades e a
população.
De acordo com a plataforma Fogo
Cruzado, o ano de 2025 já registrou 41 agentes de segurança como vítimas da
violência no Rio de Janeiro, dos quais 25 perderam a vida e os demais ficaram
feridos. Este número alarmante destaca a urgência de medidas eficazes para
proteger aqueles que arriscam suas vidas diariamente para garantir a segurança
pública. A violência contra agentes de segurança não apenas ameaça a vida dos
próprios agentes, mas também mina a confiança pública nas instituições
responsáveis pela manutenção da ordem.
Na semana anterior ao assassinato
dos sargentos, outros agentes de segurança também foram mortos no Rio de
Janeiro, incluindo um agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), uma
divisão de elite da Polícia Civil, que foi morto em uma suposta falsa blitz na
Serra da Grota Funda, em Vargem Grande, na zona oeste da capital.
JP
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