O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou nesta terça-feira (15) a prisão do pastor Jorge Luiz dos Santos, condenado a 16 anos e 6 meses por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A decisão permite que ele cumpra a pena em regime domiciliar, por motivos de saúde.
O pedido foi feito pela ASFAV
(Associação dos Familiares e Vítimas do Dia 8 de Janeiro), que apresentou uma
lista com nomes de presos em situação considerada grave. O caso de Jorge Luiz
foi o primeiro a ser analisado. Ele tem 59 anos e sofre de hipertensão arterial
grave e sopro cardíaco de grau 6 — nível elevado, audível mesmo sem
estetoscópio. Desde sua prisão, estava recolhido no presídio da Papuda, no
Distrito Federal.
Segundo o deputado federal
Sanderson Zucco (PL-RS), líder da oposição, a associação chegou a protocolar um
habeas corpus coletivo, que foi negado pelo ministro Cristiano Zanin.
Posteriormente, um novo pedido com os mesmos nomes foi encaminhado diretamente a
Moraes. “Nossa pressão surtiu efeito e agora ele finalmente está indo para
casa, onde poderá receber um tratamento mais digno”, afirmou o parlamentar.
Ainda de acordo com Zucco, a
oposição continuará pressionando para que os demais casos da lista sejam analisados.
“Não vamos sossegar enquanto todos forem soltos, porque não houve golpe de
Estado. No máximo, tivemos depredação de patrimônio público”, disse.
Além do pastor Jorge Luiz, outros
três detentos relacionados ao 8 de janeiro obtiveram liberdade no último fim de
semana: Marco Alexandre Machado de Araújo, Cláudio Mendes dos Santos e Ramiro
Alves da Rocha Cruz Junior.
O deputado reforçou que
continuará defendendo a liberdade dos demais envolvidos. “Seguiremos firmes na
luta pela liberdade dos demais presos e anistia a todos os perseguidos e
exilados políticos do Brasil”, concluiu.
Gazeta Brasil
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