Trump sugere enviar responsáveis por ataques à Tesla para prisão em El Salvador | Rio das Ostras Jornal

Trump sugere enviar responsáveis por ataques à Tesla para prisão em El Salvador


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que os condenados pelos recentes ataques a instalações da Tesla sejam enviados para a notória mega prisão de El Salvador. A declaração surge em meio a uma onda de ataques a concessionárias e veículos da Tesla nos EUA, classificados pela procuradora-geral da Flórida, Pam Bondi, como “terrorismo doméstico”.

Em uma postagem na sua plataforma de mídia social Truth Social, na sexta-feira (22), Trump expressou o desejo de que os culpados pelos ataques enfrentem longas penas de prisão. “Aguardo ansiosamente para ver esses bandidos terroristas doentes receberem sentenças de 20 anos de prisão pelo que estão fazendo com Elon Musk e a Tesla”, escreveu Trump. Ele ainda sugeriu que os condenados cumpram suas penas nas prisões de El Salvador, “recentemente famosas por suas condições adoráveis”.

Os ataques contra a Tesla têm sido atribuídos, em parte, ao papel do CEO Elon Musk como conselheiro de Trump, supervisionando cortes orçamentários e reduções na força de trabalho federal. Desde o final de janeiro, dezenas de ataques, incluindo incêndios com coquetéis Molotov e disparos contra concessionárias, atingiram carros, concessionárias e estações de carregamento da Tesla nos EUA e Canadá.

Até o momento, três pessoas foram acusadas de incendiar EVs (veículos elétricos) e estações de carregamento, enfrentando uma pena máxima de 20 anos de prisão.

No mês passado, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, sugeriu que Washington poderia enviar seus condenados, incluindo cidadãos americanos, para cumprir pena no sistema prisional salvadorenho. A sugestão de Bukele ocorreu em um momento em que Trump intensificava a repressão à imigração ilegal e à violência de gangues.

A mega prisão de El Salvador, o Centro de Confinamento de Terrorismo (CECOT), foi construída para encarcerar suspeitos detidos sob uma medida de emergência nacional de 2022, destinada a combater a violência de gangues. A instalação tem sido criticada por suas condições severas, incluindo superlotação e acesso limitado a serviços básicos. Organizações de direitos humanos expressaram preocupação com o tratamento alegadamente desumano dos detentos dentro da prisão.

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