A PGR alega que Rivaldo, em
conluio com o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão, teria arquitetado a morte
da vereadora em razão de sua atuação contra a grilagem de terras em áreas
dominadas por milícias no RJ
A Polícia Federal (PF)
comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não encontrou
registros de conversas entre o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro,
Rivaldo Barbosa, e a vereadora Marielle Franco,
que foi assassinada em março de 2018. Essa informação foi solicitada por Moraes
em resposta a um pedido da defesa de Rivaldo, que enfrenta acusações de ser um
dos responsáveis pelo crime.
A defesa de Rivaldo buscava
apresentar essas conversas como prova de uma relação profissional e amigável
entre ele e Marielle. Desde março do ano passado, Rivaldo está sob prisão
preventiva. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o denunciou por
supostamente ter planejado e ordenado o assassinato da vereadora, além de
tentar obstruir as investigações relacionadas ao caso.
Além das mensagens com Marielle,
a defesa também requereu diálogos entre Rivaldo e os delegados que participaram
da investigação. Em um ofício enviado ao STF, o delegado da PF, Guilhermo
Catambry, informou que não foram localizadas conversas com os mencionados no
celular de Rivaldo ou no de sua esposa.
O assassinato de Marielle Franco
e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorreu em 14 de março de 2018. A PGR alega
que Rivaldo, em conluio com o deputado Chiquinho Brazão e seu irmão, teria
arquitetado a morte da vereadora em razão de sua atuação contra a grilagem de
terras em áreas dominadas por milícias no Rio de Janeiro.
JP
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