Síria passa atualmente por uma nova fase de violência, marcada por confrontos entre grupos que apoiam o governo de Bashar al-Assad e o governo interino. EFE/EPA/ANTONIO PEDRO SANTOS
Ministério das Relações
Exteriores informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas e
expressou forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9
de março, que resultaram na morte de mais de 1000 pessoas
O governo brasileiro orientou os
brasileiros a deixarem a Síria em meio a novos conflitos e denúncias de
assassinatos étnicos. Em nota, o Itamaraty expressou
forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9 de março,
nas províncias de Lataquia e Tartus, na Síria, que resultaram na morte de mais
de 1000 pessoas, em sua maioria civis. “O Brasil transmite condolências aos
familiares das vítimas e insta as partes envolvidas ao exercício da
contenção. Reitera, ainda, sua posição em favor de transição política
pacífica e inclusiva, com respeito da independência, unidade, soberania e
integridade territorial da Síria”, diz a nota do Ministério das Relações
Exteriores, que informa que não há registro de brasileiros entre as vítimas.
O Itamaraty recomenda aos
brasileiros que não viajem para a Síria e, caso estejam no país, a adotem as
indicações de segurança das autoridades locais. A Síria passa atualmente por
uma nova fase de violência, marcada por confrontos entre grupos que apoiam o
governo de Bashar al-Assad e o governo interino. Esses conflitos resultaram em
massacres de civis, com um foco particular na comunidade alauíta. Os massacres
têm sido mais frequentes nas províncias de Latakia, Tartous e Homs, onde o
número de mortos já ultrapassa mil, a maioria deles civis pertencentes à
minoria alauíta.
Embora as forças de segurança do
governo tenham conseguido retomar o controle em algumas áreas, a possibilidade
de que grupos não alinhados ao governo se unam e representem uma nova ameaça ao
poder central ainda é uma preocupação. Em Damasco, a atmosfera é tensa, mas até
o momento não há registros de protestos ou atos de violência. As embaixadas,
incluindo a do Brasil, não planejam evacuar seus funcionários, a menos que a
situação se torne ainda mais crítica. Além disso, a presença de forças
estrangeiras na região adiciona uma camada de complexidade ao já delicado
cenário sírio.
JP
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