A produção industrial brasileira ficou estagnada em janeiro de 2025, na comparação com o mês anterior, interrompendo uma sequência de três meses consecutivos de quedas. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice não apresentou variação em relação a dezembro, após um acumulado de perda de 1,2% nos últimos três meses.
Apesar da estabilidade no mês de
janeiro, o índice acumulado nos últimos 12 meses registrou um avanço de 2,9%,
mostrando uma taxa positiva, mas com desaceleração em comparação aos resultados
anteriores. A pesquisa revelou que, apesar da ausência de crescimento global,
três das quatro grandes categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais
apresentaram expansão.
Entre as atividades que
destacaram o crescimento, os setores de máquinas e equipamentos (6,9%) e
veículos automotores, reboques e carrocerias (3%) foram os que mais
impulsionaram a produção. Além disso, os segmentos de produtos de borracha e
material plástico (3,7%), artefatos de couro e calçados (9,3%), e produtos
farmacêuticos (4,8%) também contribuíram positivamente para o resultado.
Porém, a produção das indústrias
extrativas (-2,4%) registrou o maior impacto negativo no mês, interrompendo
dois meses consecutivos de crescimento. Além disso, outros setores como coque,
produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-1,1%), celulose, papel e
produtos de papel (-3,2%) e confecção de vestuário (-4,7%) também apresentaram
quedas.
Ao observar o desempenho por
categorias econômicas, o setor de bens de capital (4,5%) e bens de consumo
duráveis (4,4%) destacaram-se com os maiores avanços em janeiro, interrompendo
a queda dos meses anteriores. Já o setor de bens intermediários registrou a
única taxa negativa (-1,4%), revertendo o avanço observado no mês anterior.
Quando comparado com o mesmo mês
de 2024, a produção industrial do país cresceu 1,4%, com influências positivas
de setores como veículos automotores (13,4%), máquinas e equipamentos (14,1%),
e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%). Já as indústrias
extrativas (-5,2%) e o setor de coque e derivados de petróleo (-3,8%) foram os
maiores responsáveis pelas quedas no total da produção.
A pesquisa do IBGE também revelou
que, em janeiro de 2025, o Brasil manteve o mesmo número de dias úteis em
relação ao mesmo mês do ano anterior, o que proporcionou um comparativo mais
direto dos resultados.
Gazeta Brasil
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