O Exército Brasileiro iniciou uma consulta pública para a aquisição de drones de combate, com o objetivo de reforçar a capacidade de vigilância e defesa das Forças Armadas. A licitação aberta a fornecedores nacionais e internacionais prevê a compra de até três drones armados, que deverão ser remotamente pilotados, equipados com sistemas de imagens, foguetes ou mísseis teleguiados a laser.
As especificações exigem que as
aeronaves tenham um peso máximo de 700 quilos, um alcance mínimo de 300
quilômetros e uma capacidade de voo a até 18 mil pés (cerca de 5.500 metros).
Além disso, os drones precisam operar em uma faixa de temperatura que varia de
-10°C a 50°C. É desejável que eles possuam a capacidade de lançar bombas ou
granadas não guiadas, além de ter controle por satélite.
Esta ação faz parte de um esforço
maior das Forças Armadas para modernizar suas operações com o uso de tecnologia
avançada. Em paralelo, o Exército Brasileiro já está em processo de
implementação de drones Nauru, desenvolvidos pela empresa XMOBOTS, que serão
usados principalmente em missões de vigilância e defesa nas fronteiras
brasileiras. Esses drones, que foram entregues ao Exército em 2023, possuem
autonomia de até 10 horas de voo e são equipados com mísseis leves, como o
Enforcer, para atacar alvos ligeiramente blindados, como veículos em movimento.
O Nauru foi projetado para ser
operado por equipes terrestres a partir de uma base móvel, montada em
contêineres. As aeronaves têm peso de decolagem de 150kg e atingem uma
velocidade máxima de 110 km/h. O Exército prevê que esses drones possam estar
armados e operacionais até 2027, expandindo ainda mais sua capacidade de defesa
aérea e terrestre.
Gazeta Brasil
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!