Porta-voz do DHS, Tricia
McLaughlin, afirmou que Badar Khan Suri estaria disseminando propaganda do
grupo e promovendo antissemitismo nas redes sociais, embora não tenha
apresentado provas concretas
Na última segunda-feira (20), o
Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos prendeu
Badar Khan Suri, um estudante indiano que estava no país com visto J-1. O
Secretário de Estado, Marco
Rubio, classificou Suri como “deportável”, alegando que ele teria
vínculos com um terrorista do Hamas.
A porta-voz do DHS (Departamento de Segurança Americano), Tricia McLaughlin,
afirmou que o estudante estaria disseminando propaganda do grupo e promovendo
antissemitismo nas redes sociais, embora não tenha apresentado provas
concretas. A detenção ocorreu na residência de Suri, localizada na Virgínia. De
acordo com seu advogado, o estudante não possui antecedentes criminais e não
foi formalmente acusado de qualquer delito.
Na ocasião, Suri aguardava uma
audiência em tribunal de imigração para discutir sua situação. Ele negou as
alegações feitas contra ele, que, segundo seu defensor, estão ligadas à identidade
de seu sogro. McLaughlin reiterou que Suri tinha “conexões próximas com um
terrorista conhecido ou suspeito”, o que fundamentou a decisão de detê-lo. A
ação foi respaldada por uma cláusula da Lei de Imigração e Nacionalidade, que
permite a deportação de imigrantes considerados uma ameaça aos interesses da
política externa dos Estados Unidos.
Além de Suri, outro estudante,
Mahmoud Khalil, também foi considerado deportável, mas possuía um green card.
Organizações de direitos civis criticaram essas prisões, argumentando que elas
infringem a Primeira Emenda da Constituição. A Universidade de Georgetown, onde
Suri estava matriculado, declarou que não tinha conhecimento de qualquer
atividade ilegal por parte do estudante e que não recebeu explicações sobre sua
detenção.
JP
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