A denúncia fundamenta-se em um relatório da Polícia Federal, que investiga tentativas de obstruir a posse de Lula. MATEUS BONOMI/AGIF//ESTADÃO CONTEÚDO
Estratégia envolve análise da
denúncia por parte do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, além de uma reestruturação
na agenda da Primeira Turma do Supremo
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão
determinados a julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda
neste ano, visando evitar que a situação influencie as eleições de 2026. Essa
decisão envolve a análise da denúncia feita pelo ministro Alexandre de Moraes,
além de uma reestruturação na agenda da Primeira Turma do tribunal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou
uma denúncia contra Bolsonaro e mais 33 pessoas, acusando-os de conspirar para
um golpe de Estado após a vitória de Lula nas eleições. O próximo passo no
processo judicial será a deliberação do STF sobre a aceitação da denúncia. Caso
seja aceita, os acusados serão formalmente considerados réus e convocados a se
defender.
O andamento do processo incluirá
a oitiva de testemunhas e o interrogatório dos réus, com a possibilidade de
convocar um número significativo de testemunhas, o que pode estender as
audiências. Após a apresentação das alegações finais, o STF definirá a data do
julgamento, que será presidido por Alexandre de Moraes.
A denúncia fundamenta-se em um
relatório da Polícia Federal, que investiga tentativas de obstruir a posse de
Lula, além de planos de golpe e ameaças de assassinato direcionadas a Lula e
outras figuras. Os investigadores afirmam que Bolsonaro estava ciente das
estratégias elaboradas por um general da reserva, o que agrava ainda mais a
situação do ex-presidente.
JP
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