Musk, o homem mais rico do mundo e o maior doador de Trump, foi incumbido de cortes de gastos e de combater desperdícios no governo federal. Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump
No sábado (22), funcionários
federais receberam um e-mail do Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA, dando
como prazo até as 23h59 de segunda-feira para responder com as tarefas de seu
trabalho da semana anterior
O Pentágono e outras agências
federais americanas, incluindo aquelas agora dirigidas por leais colaboradores
do presidente Donald
Trump, rejeitaram o pedido de Elon Musk para
que seus funcionários expliquem as tarefas realizadas em seu trabalho sob pena
de perderem o emprego. Essa resistência indica um possível atrito entre
figuras-chave da administração Trump e o bilionário e assessor externo, que
lidera uma campanha para reduzir a força de trabalho de milhões de pessoas no
governo, o que causou confusão em diversas agências.
No sábado (22), funcionários
federais receberam um e-mail do Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados
Unidos (OPM), dando como prazo até as 23h59 de segunda-feira para responder com
as tarefas de seu trabalho realizadas na semana anterior. Funcionários públicos
federais disseram que foram aconselhados a não responder imediatamente.
Neste domingo (23), o
Departamento de Defesa publicou uma nota pedindo ao seu pessoal para “pausar
qualquer resposta” ao e-mail do OPM com o assunto “O que você fez na semana
passada?”. “O Departamento de Defesa é responsável por revisar o desempenho de seu
pessoal e realizará qualquer revisão de acordo com seus próprios
procedimentos”, afirmou essa entidade em uma publicação no X.
Segundo a imprensa local,
funcionários designados pelo governo Trump no FBI (polícia federal), no
Departamento de Estado e no escritório nacional de inteligência também
instruíram seus integrantes a não responder por enquanto. Kash Patel, novo
diretor do FBI, enviou uma mensagem a seus funcionários no sábado dizendo: “o
FBI, por meio do escritório do diretor, está encarregado de todos os processos
de revisão”, escreveu o The New York Times.
Os sindicatos também responderam
rapidamente. A Federação Americana de Funcionários Governamentais (AFGE), o
maior sindicato do serviço público americano, prometeu contestar qualquer
demissão ilegal. Musk, o homem mais rico do mundo e o maior doador de Trump,
foi incumbido de cortes de gastos e de combater desperdícios no governo federal
à frente do chamado Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Doge é uma
entidade independente dirigida por Musk que foi rejeitada em várias frentes e
recebeu sentenças judiciais divergentes.
Com informações da AFP
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