O governo brasileiro decidiu adotar uma postura de espera sobre as possíveis tarifas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou que poderá impor a todas as importações de aço e alumínio. As informações indicam que o anúncio desse pacote de medidas será feito ainda nesta segunda-feira, conforme Trump indicou no último domingo.
Somente em 2023, os Estados Unidos absorveram 18% das exportações brasileiras de ferro fundido, ferro ou aço, tornando o Brasil o terceiro maior fornecedor desses produtos para o mercado norte-americano, ficando atrás apenas de Canadá e México.
Até que o anúncio oficial seja realizado, os ministérios da Fazenda, das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) não emitirão qualquer manifestação. Laércio Portela, secretário de imprensa da Presidência da República, confirmou essa posição de espera do governo brasileiro.
Por outro lado, em declarações anteriores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia alertado que haveria medidas de reciprocidade caso houvesse uma tarifação sobre produtos brasileiros. Em entrevista no Palácio do Planalto no final de janeiro, Lula afirmou claramente que ‘se [Trump] taxar os produtos brasileiros, haverá reciprocidade no Brasil’. Essa posição reflete a postura assertiva de Lula diante das políticas de comércio internacional propostas por Trump.
Desde o início desse novo mandato, Trump adotou uma política de
tarifação sobre produtos de seus principais parceiros comerciais, incluindo
Canadá, México e China. As recentes ações se alinham com suas promessas de
campanha e têm gerado reações mistas. Enquanto México e Canadá chegaram a
acordos temporários para suspender essas tarifas, a China respondeu de forma
severa com suas próprias taxas aos produtos norte-americanos.
Gazeta Brasil
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