A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta quinta-feira (9), o primeiro caso de dengue tipo 3 do ano no estado. A paciente é uma mulher de 60 anos, que segue em tratamento e é acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O exame foi realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), que fez a confirmação da infecção.
A secretária estadual de Saúde,
Claudia Mello, destacou que o surgimento deste caso é motivo de atenção, já que
o sorotipo 3 não circulava no estado há bastante tempo. “O fato de surgir este
ano mais um caso do sorotipo 3 é um ponto de atenção para redobrarmos os
cuidados e continuarmos em alerta. Como o tipo 3 não circula no estado há muito
tempo, existe uma boa parcela da população mais suscetível à doença”, afirmou.
Ela reforçou que a Secretaria continuará monitorando os casos e poderá adotar
medidas específicas caso identifique a circulação do vírus no estado.
Os sintomas da dengue tipo 3 são
semelhantes aos dos tipos 1, 2 e 4, incluindo febre alta (superior a 38°C), dor
no corpo e articulações, náuseas, vômitos, dor atrás dos olhos, mal-estar,
falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A principal
diferença está no número de pessoas suscetíveis à infecção, devido à ausência
do sorotipo 3 por um longo período na região.
O estado do Rio de Janeiro
enfrentou uma epidemia de dengue no ano passado, com 302.674 casos prováveis
registrados, além de 9.726 internações e 232 óbitos. A cidade do Rio de Janeiro
foi a mais afetada, com 111.114 casos, seguida de Volta Redonda (22.705) e
Campos dos Goytacazes (19.588). Em 2024, o Ministério da Saúde identificou que
o sorotipo predominante no Brasil foi o tipo 1, presente em 73,4% das amostras
analisadas.
Diante dessa nova confirmação, as
autoridades sanitárias reforçam a importância da prevenção, como a eliminação
de focos de mosquitos, uso de repelentes e acompanhamento dos sintomas. A
população é orientada a buscar atendimento médico ao notar os sinais da doença,
especialmente em áreas com maior circulação do vírus.
Gazeta Brasil
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