O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) superou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em número de seguidores no Instagram na tarde desta quarta-feira (15). O crescimento expressivo ocorreu após a repercussão de um vídeo publicado pelo parlamentar, que gerou mais de 216 milhões de visualizações. No conteúdo, o parlamentar critica a norma da Receita Federal que endurecia as regras de fiscalização sobre as transações de pessoas físicas via Pix.
Na segunda-feira (13), Ferreira
possuía 12,331 milhões de seguidores. Até as 18h desta quarta-feira, ele
atingiu 13,407 milhões, um aumento de mais de um milhão de seguidores em apenas
dois dias, conforme dados da consultoria Bites. Em comparação, o presidente
Lula manteve-se praticamente estagnado, com 13,335 milhões de seguidores desde
o início da semana.
O vídeo de Ferreira gerou grande
repercussão ao criticar a possível taxação do Pix, uma medida não prevista na
norma da Receita Federal, mas que o deputado acredita que pode ser implementada
no futuro. Em sua fala, ele ressaltou a desconfiança em relação às promessas do
governo, mencionando outras medidas anteriores que, segundo ele, não foram
cumpridas, como a isenção do imposto de renda para a classe média e o fim do
sigilo nas compras internacionais.
Ferreira, ao criticar o governo,
fez uma analogia com o impacto que medidas fiscais podem ter sobre os
trabalhadores. “O vilão do Brasil é quem ganha R$ 5.000 e não declara para
poder sobreviver. Vocês querem mesmo que o brasileiro engula isso?”, afirmou no
vídeo, que se espalhou rapidamente nas redes sociais, contribuindo para o
crescimento de sua base de seguidores.
O vídeo também exerceu pressão
sobre o governo, que anunciou a revogação da norma da Receita Federal sobre a
fiscalização do Pix. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ainda uma
Medida Provisória (MP) para garantir que as empresas não possam cobrar mais no
Pix do que nos pagamentos com cartão. De acordo com a CNN Brasil, a viralização
do conteúdo de Ferreira foi determinante para a decisão de revogar a medida e
evitar a taxação da modalidade de pagamento.
Gazeta Brasil
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