O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira (29) a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa do mercado financeiro é de um aumento de 1 ponto percentual, elevando a Selic de 12,25% para 13,25% ao ano. O anúncio oficial será feito às 18h30 pelo Banco Central. Caso se confirme, essa será a quarta alta consecutiva da taxa, que retornaria ao nível registrado em agosto de 2023.
A reunião do
Copom marca a estreia de Gabriel Galípolo como presidente do Banco Central,
após sua indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão ocorre
na primeira “superquarta” de 2025, como são chamadas as datas em que os bancos
centrais dos Estados Unidos e do Brasil definem suas respectivas taxas de
juros.
A necessidade
de frear a inflação e conter a escalada do dólar no final de 2024 levou o Banco
Central a reforçar o aperto monetário, com sucessivas elevações da Selic. Na
última reunião, em dezembro, o Copom já havia elevado a taxa em 1 ponto
percentual e indicado a possibilidade de novo reajuste no início deste ano.
A Selic é o
principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação
medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O aumento dos
juros tende a encarecer o crédito e desestimular o consumo e a produção,
reduzindo a pressão sobre os preços. No entanto, taxas elevadas também
dificultam a expansão econômica e podem impactar investimentos e a geração de
empregos.
Com o mercado
atento aos próximos passos da autoridade monetária, a decisão desta
quarta-feira pode influenciar não apenas a política econômica interna, mas
também o comportamento de investidores estrangeiros em meio às definições sobre
os juros nos Estados Unidos.
Gazeta
Brasil
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