Lindôra Araújo defendia que autos
deveriam ser enviados para a Vara de Guarulhos, e não para o STF; Jair
Bolsonaro e mais 11 pessoas são suspeitos de crimes como associação criminosa e
apropriação de bem público
A manifestação assinada por Lindôra Araújo,
então vice de Augusto Aras na PGR, em agosto do ano passado, tem sido utilizada
pelas defesas dos indiciados para embasar a tese de que o inquérito das joias deveria ser
conduzido pela Justiça Federal de Guarulhos, e não pelo STF (Supremo Tribunal
Federal). O inquérito das joias, que resultou no indiciamento do ex-presidente
Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas pela Polícia Federal na última semana, foi
encaminhado para o ministro Alexandre de Moraes no
STF devido à conexão com o inquérito das milícias digitais. Em uma manifestação
de 16 páginas, Lindôra buscou refutar os argumentos apresentados pela PF ao
Supremo na época, alegando que a investigação sobre as joias não tem relação
com o inquérito das milícias digitais. Ela defendeu que os autos do caso das
joias deveriam ser enviados para a 6ª Vara Federal de Guarulhos, uma vez que
parte das joias foi retida pela Alfândega da Receita Federal no Aeroporto de
Guarulhos, e um inquérito foi aberto na localidade.
Os advogados de Bolsonaro
mencionaram a manifestação de Lindôra em nota à imprensa após a retirada do
sigilo dos autos. Outros advogados envolvidos no caso também têm citado a
manifestação de forma crítica ao STF. Com a mudança na PGR e a substituição de
Aras por Paulo Gonet, o posicionamento do órgão sobre o tema pode ser alterado.
Moraes retirou o sigilo do caso da venda de joias recebidas pelo governo
brasileiro, considerando o relatório final apresentado pela Polícia Federal.
Agora, a PGR terá que solicitar mais provas, arquivar o caso ou apresentar
denúncia. A PF protocolou no STF os documentos do indiciamento de Bolsonaro e
mais 11 pessoas na investigação sobre a venda das joias. O ex-presidente é
suspeito de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato/apropriação de
bem público. Os demais indiciados incluem o ex-ministro Bento Albuquerque, o
ex-ajudante de ordens Mauro Cid, Marcelo da Silva Silveira, Marcos André dos
Santos Soeira, Julio Cesar Vieira Gomes e José Roberto Bueno Junior. Todos alegam
inocência.
Por da Redação/JP
Publicada por Felipe Cerqueira
*Reportagem produzida com auxílio
de IA
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