O presidente do Conselho de Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, esteve pessoalmente no Supremo Tribunal Federal (STF) para sustentar o entendimento da ciência sobre o procedimento conhecido como assistolia fetal.
No STF, o presidente do CFM se
encontrou com o ministro Alexandre de Moraes na quarta-feira (19) e, na saída,
falou com jornalistas.
“O procedimento da assistolia
fetal é cruel para o feto. Nós viemos explicar para ele [Moraes] como é essa
técnica. Essa técnica é feticídio”.
A agenda foi solicitada pelo CFM
para discutir a decisão do ministro de maio, que suspendeu uma resolução do
Conselho que proibia a assistolia fetal.
O procedimento médico consiste na
injeção de substâncias no feto, que levam o coração a parar de bater, antes da
interrupção da gravidez.
De nada adiantou as ponderações
do presidente do CFM.
Ainda na quarta-feira (19), o
ministro determinou que estabelecimentos sejam intimados a comprovar, no prazo
de 48 horas, a realização dos abortos depois de 22 semanas, “sob pena de
responsabilização pessoal de seus administradores”.
O CFM proibiu a assistolia fetal
a partir das 22 semanas de gravidez nos casos de estupro, por ser um
procedimento doloroso e desnecessário.
Nesse ponto da gestação, é
possível interromper a gestação através da indução de um parto e com chances de
sobrevivência para o bebê.
A assistolia também exige o
parto, com a diferença que o feto é morto antes.
Jornal da Cidade Online
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