A cidade de Maceió decretou
estado de emergência na noite desta quarta-feira (29) devido ao risco iminente
de colapso em uma das minas da Braskem, localizada no bairro do Mutange. O
decreto tem validade de 180 dias.
O prefeito de Maceió, João
Henrique Caldas (PL), informou que as equipes de todas as secretarias da
prefeitura estão unidas e prontas para agir com ações emergenciais. “Estamos em
alerta para preservar vidas e garantir a segurança de todos”, escreveu o prefeito
em uma rede social.
A Defesa Civil de Maceió já havia
emitido um alerta semelhante na tarde desta quarta-feira. O órgão afirmou que
os sismos se intensificaram na região do Mutange, com agravamento das condições
“na região já desocupada, próximo ao antigo campo do CSA”.
“Estudos mostram que há risco iminente de
colapso em uma das minas monitoradas. Por precaução e cuidado com as pessoas,
reforçamos, mais uma vez, a recomendação de que embarcações e a população
evitem transitar na região até nova atualização do órgão”, diz a nota da Defesa
Civil.
A Braskem, empresa responsável
pelas minas, disse que paralisou suas atividades na área de resguardo da mina,
que já estava com algumas atividades paralisadas para evitar interferência na
coleta de dados.
“Essa é uma medida preventiva
enquanto se aprofunda a compreensão da ocorrência”, diz a nota da Braskem.
O decreto de estado de emergência
de Maceió é o mais recente episódio de uma crise geológica que começou em 2018
na cidade. A crise já causou o afundamento de vários bairros e a evacuação de
milhares de pessoas.
No mês passado, a Justiça
determinou que a Braskem indenize o Estado de Alagoas pelos impactos da
atividade da empresa na capital. Na próxima semana, está prevista a
apresentação de um requerimento para abertura da CPI da Braskem no Senado.
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