O assessor especial da
Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou neste domingo
(15) que a discussão sobre a guerra entre Israel e Hamas deve ser centrada na
busca de uma solução para o conflito, e não na adoção do termo “terrorismo”
pelo governo brasileiro.
Amorim considerou que, embora
essa questão seja importante, ela não é a central do conflito. “Estamos
empenhados em salvar vidas, a vida dos brasileiros em primeiro lugar, o que
exige uma atuação variada”, afirmou em entrevista à GloboNews.
Segundo o assessor, o governo
brasileiro condena veementemente os ataques do Hamas, mas segue as decisões da
Organização das Nações Unidas (ONU). “Esse rótulo, essa qualificação, só
aceitamos a que é dada pelo Conselho de Segurança da ONU”, disse.
Amorim também disse que há “um
certo jogo de empurra” para a abertura da fronteira do Egito para viabilizar a
retirada do grupo de brasileiros que está na Faixa de Gaza.
“Se você fala com o lado
israelense, eles dizem que os egípcios não abriram a passagem. E se você fala
com os egípcios, eles dizem que não abriram porque não têm garantia de que as
pessoas poderão passar com segurança”, afirmou.
O assessor lembrou ainda que há
muitos interesses em jogo e que a situação é complexa.
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