sexta-feira, outubro 13, 2023

Mortos em Gaza e Israel sobem para mais de 2.800 em 6 dias de conflito

Uma pessoa é retirada do local de um ataque com foguetes israelense
 no campo de refugiados ocidental de Shati, oeste da Faixa de Gaza, 
em 12 de outubro de 2023. EFE/EPA/HAITHAM IMAD

Ainda não se sabe nada sobre o destino dos raptados pelo Hamas, levados como reféns, que podem chegar a cerca de 200 pessoas, segundo algumas estimativas israelenses

O número de mortos em Israel devido ao ataque da organização fundamentalista islâmica Hamas no último sábado, 7, chegou agora a 1.300, segundo fontes médicas citadas pela imprensa local, enquanto o total de mortes causadas pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza é de 1.837, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, acrescentando 500 crianças e 276 mulheres. Em Israel foi registrado ainda um total de 3.268 feridos hospitalizados, dos quais 28 estão em estado crítico, 348 em estado grave e 581 em estado moderado, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde israelense. Do lado de Gaza, para além dos mortos, muitos deles civis, há 6.612 feridos em vários graus, bem como 31 mortos na Cisjordânia, além de cerca de 180 feridos. Ao saldo de ambos os lados somam-se cerca de mil mortos entre os milicianos do Hamas e as forças de segurança em território israelense, onde ainda ocorrem combates esporádicos, com cinco milicianos mortos ontem, segundo o porta-voz do Exército de Israel, Richard Hecht.

O porta-voz confirmou que as Forças Armadas notificaram até agora as famílias afetadas da morte de 220 soldados israelenses mortos em combate, um número provisório que pode aumentar. Ainda não se sabe nada sobre o destino dos raptados pelo Hamas e levados para Gaza como reféns, que podem chegar a cerca de 200 pessoas, segundo algumas estimativas israelenses. O Hamas e a Jihad Islâmica afirmam ter cerca de 130 reféns entre ambos os grupos, e o governo israelense confirmou a identidade de 97 deles e notificou as suas famílias, segundo revelou hoje outro porta-voz do Exército, Daniel Hagari.

Por Jovem Pan

*Com informações da EFE

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