O ministro do STF também
autorizou que a PF apreenda bens acima de R$ 10 mil cuja origem não seja
comprovadamente legal
O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal (PF)
apreenda “armas, munições, computadores, tablets, celulares,
passaportes e outros dispositivos eletrônicos bem como de quaisquer outros
materiais relacionados aos fatos investigados” da deputada federal
Carla Zambelli (PL).
No despacho, o ministro do
Supremo faz uma ressalva para que a PF evite “exposição
midiática”: “A autoridade policial responsável pelo cumprimento dos
mandados deverá evitar a exposição indevida, especialmente no cumprimento da
medida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática,
ficando a seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos
necessários à execução da ordem”.
Moraes também autorizou que a PF
apreenda bens de Zambelli acima de R$ 10 mil cuja origem não seja
comprovadamente legal.
Delgatti Neto disse à PF ter
prestado serviços para Zambelli para forjar soltura de presos e mandado para
prender Moraes. O ministro autorizou a operação com base em evidências de
pagamentos feitos pelo gabinete de Zambelli ao próprio Delgatti Neto.
“Os crimes apurados ocorreram
entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema
do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura
de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em
desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes”, de
acordo com a Polícia Federal.
Segundo a PF, “os fatos
investigados configuram, em tese, os crimes de invasão de dispositivo
informático e falsidade ideológica”.

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