Segundo economista, mesmo não
sendo perfeito, projeto da nova regra fiscal sinaliza limite nas despesas
federais; proposta precisa de 308 votos para ser aprovada
O mercado aguarda a tramitação
do novo
arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados para
evitar riscos fiscais ao país. Para o economista Felipe Izac,
apesar das críticas a ao novo teto de gastos, o mecanismo sinaliza um limite
nas despesas federais. “A expectativa é de que fosse um cenário tão ruim, que
estava se deteriorando diante de um governo que só apresentava gastos e não
tinha nenhum projeto de controle fiscal, que a aprovação desse arcabouço, mesmo
da forma que foi, vem como uma notícia positiva. A partir de agora, apesar de
não parecer ser um projeto perfeito como um todo, é provável que vejamos um
governo um pouco mais controlado ou com plano fiscal que eles tenham a meta de
cumprir”, destacou Izac. A aprovação da urgência pela Câmara na tramitação do
projeto, por 367 votos a favor e 102 contrários, sinaliza a construção de uma
base governista mais confiável para votação futura do texto em Plenário. A
aprovação da PEC dependerá de 308 votos favoráveis e deverá servir como uma
demonstração de força do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL),
que se mostra cada vez mais importante nas articulações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
na Casa.
Por Jovem Pan
*Com informações do repórter
Marcelo Mattos

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