Genival Inácio da Silva, o Vavá,
era investigado por corrupção
O ex-presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 29, ter ficado sabendo de
uma operação da Polícia Federal (PF) contra seu
irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, com antecedência de 12 horas.
Em entrevista à Rádio Educativa,
de Piracicaba, cidade a 156 quilômetros de São Paulo, Lula disse que recebeu a
informação, em 2007, durante uma viagem à Índia.
Vavá, à época, era investigado
por corrupção. “A Polícia Federal foi na casa do meu irmão. Eu fiquei sabendo
12 horas antes, estava na Índia. Eu falei ‘a Polícia Federal quer ir lá, que
vá, que investigue e depois peça desculpas'”, afirmou o ex-presidente.
A declaração de Lula ocorre no
momento em que opositores ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam saber se o
atual presidente recebeu informação privilegiada sobre a Operação Acesso Pago,
que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O ex-integrante do
governo é investigado por corrupção e tráfico de influência.
Em uma interceptação telefônica,
Ribeiro conversa com a filha e diz que Bolsonaro ligou, porque pressentia que
algo poderia ocorrer. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson
Torres, foi convidado a prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados e no
Senado Federal sobre a possível interferência do governo na PF.
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