Até quatro pessoas podem sentar em uma mesa em bares e
restaurantes de Santiago. ALBERTO VALDÉS / EFE - 29.4.2021
Dez regiões
da capital chilena voltaram a reabrir comércios e restaurantes depois de uma
forte segunda onda de covid-19
Com a ressaca de terem ficado mais de um mês em quarentena total, moradores de 10 comunas — regiões que englobam vários bairros — da região metropolitana de Santiago, capital do Chile, voltaram a circular nas ruas nesta quinta-feira (29) após uma dura segunda onda da pandemia de covid-19 que se agravou em março, e com esperanças depositadas em um rápido processo de vacinação.
Grupos de
pessoas que faziam compras, passeavam ou praticavam esportes, além do
congestionamento de veículos, deram de manhã um ar de normalidade à cidade,
onde cerca de 1,2 milhão de pessoas deixaram a quarentena depois de vários
dias.
A medida, que
foi anunciada nesta semana, beneficia ao todo 26 comunas de algumas regiões do
país, que terão, a partir de quinta-feira, a possibilidade de circular
livremente durante a semana a partir das 5h até o toque de recolher, marcado
para as 21h.
Bares e
restaurantes também poderão abrir — com quatro pessoas por mesa —, assim como
lojas de setores não essenciais, uma medida há muito esperada entre
comerciantes e hoteleiros que receberam um duro golpe com este confinamento, ao
qual já chegaram enfraquecidos com o lockdown decretado durante a primeira
onda, em meados de 2020.
Neste primeiro
dia de abertura, e de acordo com dados do Ministério dos Transportes, na
capital, o fluxo de viajantes de metrô aumentou em quase 10%, e o tráfego de
veículos em 3% em comparação com a quinta-feira da semana passada.
Trégua da
segunda onda?
A segunda onda
surgiu com as férias de verão, colocou o sistema hospitalar nas cordas e levou
ao confinamento de 90% da população e ao fechamento das fronteiras.
Em março, o
número de casos diários de covid-19 atingiu um recorde de mais de 9 mil, mas há
uma semana se estabilizou em torno de 6 mil, um progresso que levou as
autoridades a anunciar a revogação das restrições.
Da EFE
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