Remédios vencidos foram encontrados em unidades de saúde e centro
de distribuição de Silva Jardim. Em uma das unidades de saúde
visitada foram encontrados dentro de lixeira. — Fotos: Reprodução
Os remédios
vencidos foram encontrados durante uma diligência composta por vereadores da
cidade e realizada nesta semana em unidades de saúde e em uma central de
distribuição de medicamentos.
A Polícia Civil
em Silva Jardim, no interior do Rio, está investigando a distribuição de
medicamentos fora da validade. Os remédios vencidos foram encontrados durante
uma diligência composta por vereadores da cidade realizada nesta semana em
unidades de saúde e uma central de distribuição de medicamentos.
A comitiva da
Câmara visitou os locais após receberem denúncia de uma paciente dizendo que
alguns postos de saúde estariam distribuindo remédios fora da validade, segundo
os vereadores.
A secretária de
Saúde, Érica Guimarães, que estava na central de distribuição no momento da
diligência, foi levada para a delegacia de Silva Jardim, prestou depoimento e
foi liberada.
As polícias
militar e civil estiveram nos postos de saúde. Os medicamentos foram
apreendidos e também levados para a delegacia. A perícia ainda contabiliza o
material.
Durante a
diligência, uma funcionária entrou para os fundos da unidade levando um saco
plástico o que, segundo os parlamentares, seria uma tentativa de esconder
remédios.
Em um dos
locais visitados, remédios foram encontrados dentro de uma lixeira.
Além da
secretária de Saúde, a polícia já ouviu até agora um vereador que denunciou o
caso, o responsável por um posto de saúde, e espera um laudo da perícia para
prosseguir com as investigações e abrir um inquérito.
Em nota, a
Prefeitura de Silva Jardim afirmou que abriu um processo administrativo na
secretaria de Saúde para a apuração dos fatos e que está colaborando com as
investigações referentes ao assunto, prestando todas as informações
solicitadas.
O G1 entrou em contato com o
Ministério Público pedindo um posicionamento sobre o caso e aguarda o retorno.
Por G1 — Região dos Lagos
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