Foto: Arquivo/Agência Brasil
O circo está
armado, mas não é somente na CPI da Covid-19 que, por sinal, tem recebido
muitas críticas de parlamentares. O palco também está montado aqui fora, como
dizem, na vida real.
O ex-presidente
e ex-presidiário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou tem amnésia ou esqueceu
que no Brasil existe internet pra pesquisar. Seja qual for a resposta, o fato é
que uma característica do petista não podemos negar: é muito cínico.
O
"ex-criminoso” foi no Twitter criticar a operação da polícia do Rio de
Janeiro, que levou à morte 25 bandidos da favela do Jacarezinho, Zona Norte do
Estado. Pensando nos “holofotes” para a disputa presidencial de 2022 (já que o
Supremo Tribunal Federal anulou as condenações dele na força-tarefa
anticorrupção), Lula atribuiu à suposta ausência do Estado o trágico incidente.
E foi além! Lançou um slogan nada criativo: “vidas brasileiras importam”.
“É grave uma
operação policial terminar na morte de 25 pessoas. Isso não é segurança
pública. É a ausência do Estado oferecendo educação e emprego a causa de boa
parte da violência. Os brasileiros estão morrendo sem vacina, de fome e pela
violência. Vidas brasileiras importam”, escreveu, omitindo que o Brasil é o
quinto país que mais vacina no mundo.
Como se não
bastassem as asneiras ditas pelo ex-presidiário, a postura dele é, totalmente,
diferente do que ele afirmou, em julho de 2007, quando, ao lado do amigo,
parceiro, comparsa e então governador do Rio, Sergio Cabral, ironizou quem
ousava censurar a ação policial no complexo do Alemão que havia acabado em 19
mortos.
“Nessa ação de
vocês (governo do Estado do Rio), no complexo do Alemão, tem gente que acha que
é possível enfrentar a bandidagem com pétalas de rosa ou jogando pó-de-arroz. A
gente tem que enfrentá-los sabendo que, muitas vezes, eles estão mais
preparados do que a polícia, com armas mais sofisticadas. A gente tem que
enfrentá-los sabendo que a maioria do povo, que trabalha lá, é de gente
trabalhadora, de bem, que não pode ficar refém de uma minoria”, declarou, na
época, o democrata bondoso, e amigo dos pobres e oprimidos.
O hipócrita,
que hoje critica a polícia, elogiou o posicionamento dos agentes comandados por
Sérgio Cabral que, inclusive, está preso sob a acusação de receber propina para
fechar contratos públicos no Estado.
Jornal da
Cidade Online
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