Fotomontagem
O
Procurador-Geral da República, Augusto Aras, enviou ao presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ofício solicitando que ele redistribua os
autos da “Operação Akuanduba”, que investiga, entre outros, funcionários da
administração federal, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O processo sob
o comando de Moraes, assim como outros que estão em suas mãos, tem
características descabidas. Por exemplo, ao determinar o cumprimento de buscas
contra Salles e outros 10 investigados, Alexandre de Moraes ignorou o
Ministério Público, que só foi notificado após a deflagração da operação.
No documento ao
presidente do Supremo, o PGR pede o remanejamento dos autos ou envio para
Cármen Lúcia, relatora da notícia-crime do delegado Alexandre Saraiva,
ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas.
Augusto Aras
também encaminhou petição com conteúdo semelhante ao próprio Moraes, alegando violação
do princípio do juiz natural.
O
procurador-geral da República reclamou de não ter sido consultado sobre a
operação contra o ministro e afirmou, em nota, que a decisão violou o
"sistema acusatório", em razão do Ministério Público não ter sido
consultado.
"A
respeito de notícias veiculadas pela imprensa de que autoridade com foro no STF
foi alvo de busca e apreensão, a PGR informa que não foi instada a se
manifestar sobre a medida, o que, em princípio, pode violar o sistema
constitucional acusatório", destacou o procurador.
Agora, é
esperar para ver se Luiz Fux vai atuar em defesa do colega de Corte ou vai
cumprir o que manda a lei.
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