Brasileiros ficarão pelo segundo ano seguido sem aumento real
na remuneração. MARCELLO CASAL JRAGÊNCIA BRASIL
Valor repõe
apenas a perda no poder de compra devido a alta de preços ao longo de 2020.
Texto irá para análise do Senado
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (26), em votação simbólica, a MP (Medida Provisória) 1021/20, que elevou o salário mínimo para R$ 1.100 a partir de 1º de janeiro de 2021, em reajuste de 5,26% em relação ao valor anterior (R$ 1.045). O texto agora seguirá para análise e revisão do Senado.
Os R$ 55 a mais
significam impacto de R$ 17,3 bilhões para os cofres públicos, de acordo com
cálculos do ministério da Economia que considera as despesas maiores na
Previdência Social. O aumento afeta também o abono salarial e benefícios
sociais.
O reajuste,
porém, repõe apenas a perda no poder de compra dos brasileiros devido a alta de
preços ao longo de 2020. Na prática, assalariados e beneficiários do INSS
ficarão pelo segundo ano seguido sem aumento real na remuneração.
A previsão de
alta de 5,26% do mínimo foi baseada na revisão do INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor), inflação das famílias com renda de até cinco salários
mínimos, que deverá encerrar 2020 em 5,22%, segundo projeção do Boletim Focus,
do Banco Central.
Do R7
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