Augusto Aras, procurador-geral da república.
ANTONIO AUGUSTO/SECOM/PGR
Para Augusto
Aras, igrejas podem ter presença de público desde que sejam observados os
protocolos de segurança
Augusto Aras, procurador-geral da República, enviou ao Superior Tribunal Federal (STF), nesta quarta (31), pedido para suspender os decretos de prefeituras e Estados que impedem a realização de cultos e outras atividades religiosas durante a pandemia do coronavírus. Para Aras, as igrejas e templos podem funcionar desde que respeitem os protocolos de segurança que evitam a contaminação.
O
procurador-geral se manifestou em relação a uma ação ajuizada pelo PSD, que se
posicionou contra o decreto do governo de São Paulo que impediu a abertura de
templos religiosos. O partido, com sua liminar, pede a suspensão imediata da
proibição a cultos e Aras reforça esta solicitação para que a comunidade cristã
possa celebrar a Páscoa.
O pedido da
procuradoria-geral também se aplica a outros Estados do país que tenham
estabelecido a proibição à atividade religiosa. Para Aras, o perigo na demora
de uma decisão “decorre do próprio agravamento da epidemia de covid-19 no
estado de São Paulo e de estar em curso período importante para tradição
religiosa cristã, de modo que a proibição de externalização de crença em culto,
de missas ou demais atividades religiosas de caráter coletivo neste momento de
especial significado religioso inflige maior sofrimento na população do estado,
que não pode sequer se socorrer em templos religiosos para professar sua fé em
nome dos entes queridos que se foram ou pela saúde daqueles que estão
acometidos pela doença”.
Para Aras, é
esperado que haja restrições atualmente por conta da pandemia, mas considera
que a atividade religiosa é essencial.
Do R7
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