Uma cerimônia marcará o início das atividades de teste do submarino Humaitá no próximo dia 11.
O governo
do Brasil lançará ao mar o próximo submarino da nova classe Riachuelo,
garantindo maior controle sobre a faixa litorânea conhecida como Amazônia
Azul.
Uma cerimônia
marcará o início das atividades de teste do submarino Humaitá no
próximo dia 11 de dezembro.
O Humaitá é o
segundo da classe, fruto da cooperação tecnológica com a França, que já
lançou ao mar o submarino Riachuelo, este em fase de testes finais, com vistas
a ser entregue para operação à Marinha do Brasil em 2021, quando
estará armado e pronto para cumprir suas missões.
No total, estão
planejados quatro submarinos do tipo convencional, movidos à bateria,
recarregadas por motor a diesel.
Marinha faz
últimos ajustes no submarino Humaitá no Complexo Naval e Industrial de Itaguaí
(CNI)
Futuramente,
seguindo o planejamento atual, o Brasil contará com um submarino com propulsão
nuclear, em 2033, batizado de Álvaro Alberto, em homenagem ao almirante
que foi um dos grandes incentivadores do programa nuclear da Marinha,
idealizador e primeiro presidente do atual Conselho Nacional de Pesquisas
(CNPq).
O início da
construção do submarino nuclear está previsto para o segundo semestre de 2022.
Os submarinos
convencionais têm uma capacidade operativa de até 80 dias no mar, podendo ficar
submersos por até cinco dias, sem necessidade de vir à tona para influxo de ar
aos motores a diesel, o que garante um grande raio de ação, podendo ir sem
paradas, por exemplo, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
Já o nuclear
poderá ficar submerso por um tempo muito maior, pois não precisa vir à tona
para alimentar seu sistema de propulsão, que não depende de ar.
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