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Na manhã desta
quarta-feira (11), o procurador da República e colunista do Conexão Política,
Ailton Benedito, informou que está processando a agência de checagem Aos Fatos.
Ele foi
apontado pelo site de fact-checking como um dos principais
propagadores de conteúdo sobre cloroquina.
Segundo a
agência, que alega ter coletado uma quantidade de 390 tweets para análise, os
influenciadores que mais falaram sobre cloroquina no Twitter foram Arthur
Weintraub, Ailton Benedito, Davy Albuquerque (outro colunista do Conexão
Política) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
O título da
publicação diz: “Apoio à cloroquina engaja mais no Twitter sustentado em
desinformação”.
A matéria você
confere aqui.
Direitos
violados
Ailton Benedito
diz ter acionado a Justiça “em consequência de violação a meus direitos
fundamentais”.
Leia o texto na
íntegra:
“INFORMAÇÃO.
Estou processando judicialmente @aosfatos,
autodeclarada ‘agência de checagem de fatos’, em consequência de violação a
meus direitos fundamentais. Então, @aosfatos,
vai checar e rotular este tweet de #FakeNews ou desinformação?
Segundo garantem a Constituição Federal e as leis brasileiras. Nos Juizados
Especiais (Lei 9.099), não precisa de advogado. É o que devem fazer todas as
vítimas que sofrem violações a seus direitos fundamentais praticadas por
autodeclaradas “agências de checagem de fatos. Brasileiro que sofre ameaça ou
lesão a direitos fundamentais, inclusive perpetrados por jornalistas, rádios,
jornais, revistas, TVs e suas autodeclaradas ‘agências de checagem de fatos’,
pode buscar a tutela do Poder Judiciário, nos termos da Constituição, artigo
5º, inciso XXXV. Cumpre-me, honrosamente, sempre buscar esclarecer os cidadãos
sobre os seus direitos fundamentais, entre os quais: defender-se de ameaça ou
lesão a direitos mediante a prestação jurisdicional do Estado. É assim,
enquanto o Brasil for Estado Democrático de Direito”, escreveu.
O Conexão
Política entrou em contato com agência Aos Fatos, que respondeu minutos após o
fechamento desta matéria.
Segue a nota:
“Aos
Fatos segue sua missão de checar declarações e boatos nas redes, amparado nos
direitos constitucionais da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão.
Conforme os melhores parâmetros éticos, publicamos fatos verificados
meticulosamente, damos espaço à divergência, ouvimos o outro lado, mas não
admitimos ameaças contra o exercício do jornalismo. Repudiamos qualquer
tentativa de cercear nossas atividades e de quaisquer jornalistas que tenham
compromisso com a verdade factual”, justificou Tai Nalon, diretora
executiva do Aos Fatos.
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