Bolsonaro e a primeira-dama participaram de culto.
Marcos Corrêa/PR - 5.10.2020
Presidente
rebateu as críticas sobre a escolha do desembargador Kassio Nunes para a ocupar
a cadeira de Celso de Mello na Suprema Corte
O
presidente Jair
Bolsonaro prometeu nesta segunda-feira (5) que vai indicar um
pastor para o STF (Supremo Tribunal Federal) na segunda vaga na corte que será
aberta em 2021 com a futura aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, em
meio a críticas de evangélicos por ele ter indicado
o desembargador Kassio Nunes, do TRF1 (Tribunal Regional Federal da
Primeira Região), para ocupar a cadeira com a saída do decano Celso de Mello.
"Vamos ter
no Supremo Tribunal Federal um ministro terrivelmente evangélico. Agora mais
ainda, alguns — um pouco precipitados — achavam que deveria ser a primeira vaga
que eu acabei de indicar", disse em culto ao lado da primeira-dama,
Michelle Bolsonaro.
"A segunda
vaga, que vai ser em julho do ano que vem, com toda certeza, mais do que um
terrivelmente evangélico, se Deus quiser, nós teremos lá dentro um
pastor", emendou ele no culto em homenagem ao pastor Wellington Bezerra da
Costa, presidente das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Brasil, em São
Paulo.
Bolsonaro
disse, sob aplausos, aos presentes para imaginar as sessões "daquele
Supremo Tribunal Federal começar com uma oração". Algumas lideranças
evangélicas criticaram o presidente por não ter indicado logo para a primeira
vaga um ministro evangélico, conforme havia prometido anteriormente. O
presidente, contudo, rebateu as criticas e defendeu a indicação de Kassio
Nunes.
“Esta
autoridade do Rio de Janeiro queria que indicasse um dele, devem saber de quem
eu estou falando, né? Tem vários vídeos aí, uma pessoa que ainda diz que tem
Deus no coração”, disse Bolsonaro, que não citou diretamente Silas Malafaia.
Por Reuters / Do R7
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