Ministro Luiz Fux, presidente do STF.
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O pedido foi
feito nesta segunda-feira (5) pelo ministro Celso de Mello, relator da ação
sobre depoimento no caso da suposta interferência na PF
O presidente do
STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, marcou para esta quinta-feira (8) o
julgamento do recurso
do presidente Jair Bolsonaro, para que o depoimento no caso da suposta
interferência na PF (Polícia Federal) seja por escrito. A sessão extraordinária
será realizada por videoconferência, a partir das 14h.
O pedido foi
feito nesta segunta-feira (5) pelo decano do STF, ministro
Celso de Mello, relator da ação. Ele participa da última sessão na
Corte justamente na quinta-feira. Será o primeiro a votar depois das
manifestações de advogados, da AGU (Advocacia-Geral da União) e da PGR
(Procuradoria-Geral da República). O voto de Celso deverá ser longo, conforme
apurou a reportagem.
Histórico
Em meados de
setembro, a AGU (Advocacia-Geral da União) enviou um pedido para que o ministro
Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), permitisse que o presidente
Jair Bolsonaro prestasse depoimento por escrito.
Desde o início,
Celso de Mello se posicionou pelo depoimento presencial de Bolsonaro. No
plenário virtual, o colega de Corte Marco Aurélio Melo até votou pelo
depoimento por escrito, porém, o próprio Celso de Mello determinou que o
julgamento ocorresse por videoconferência com o posicionamento de todos os
ministros.
Do R7
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