Reprodução
O termo “Facada
Mal Dada do Caralho” apareceu nesta quarta-feira (21) como um dos assuntos
mais comentados do Twitter no Brasil.
Ao clicar no
tópico, usuários contrários ao presidente Jair Bolsonaro questionavam a decisão
de cancelar a intenção de compra da vacina chinesa no combate à covid-19 no
país.
Inconformados
com a medida, eles afirmam que a facada de Adélio Bispo, ex-filiado do PSOL que
tentou contra a vida do então deputado federal Jair Bolsonaro, foi mal dada e
que a investida deveria ter sido fatal.
“O brasileiro
esperando mais de 7 meses por uma vacina do coronavírus, e o Bolsonaro diz que
não vai comprar só porque é da China. Sério, não dá mais. Que facada mal dada
do caralho! Vamos ter que chamar o cara que atirou no presidente Kennedy”,
disse um internauta.
Já outra
usuária, seguindo a mesma linha de raciocínio, adota o discurso ‘ódio do bem’.
Ela diz que não
costuma desejar o mal das pessoas, mas no caso do presidente traz o assunto da
facada à tona.
“Eu odeio
desejar o mal ao próximo, mas puta que pariu, que facada mal dada do caralho”,
escreveu.
Eu odeio desejar o mal ao próximo, mas
pqp, que facada mal dada do caralho.
— Denile
(@denilepalhares) October
21, 2020
O perfil dos
usuários
Muitos desses
perfis mencionados acima alegam defender pautas ‘humanistas’ e realizam posts
na Internet pregando empatia ao próximo.
Contudo, na
plataforma, os mesmos perfis seguem disparando graves ataques ao presidente da
República.
Vale destacar
que as redes sociais, em específico o Twitter, mencionado nesta matéria, não
estão adotando nenhuma política contra esses discursos extremistas, que vão
desde incitação a agressão contra opositores até pedir a morte do chefe do
Executivo.
Em
contrapartida, utilizando o pretexto de ‘discurso de ódio’, as plataformas
digitais estão censurando abertamente conteúdos de usuários conservadores por
diversos fatores, sejam eles opinativos ou não.
O silenciamento
é tão grave, que até mesmo publicações em defesa do armamento civil, de
manifestações religiosas e de caráter cristão estão sendo derrubadas, conforme
denúncias dos próprios usuários.
O Conexão
Política entrou em contato com o Twitter. Questionamos as condutas de
propagação de ódio na rede social, uma vez que as diretrizes da empresa dizem
não ser permitido “promover violência, atacar diretamente ou ameaçar outras
pessoas com base em raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, sexo,
identidade de gênero, religião, idade, deficiência ou doença grave”.
Além disso, a
rede social também diz proibir “contas cuja finalidade principal seja incitar
lesões a outros com base nessas categorias”.
No entanto, até
o fechamento desta matéria, não havíamos recebido retorno.
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