Entenda como funcionava o suposto esquema de desvios. Foto: Reprodução/CNN (09.set.2020) |
Em operação
nesta quarta (9), em Brasília, relacionada ao suposto esquema de
irregularidades na Fecomércio-RJ, policiais federais recuperaram no vaso
sanitário da casa de um dos investigados o cartão de memória que seria de um
telefone celular.
O cartão foi
encontrado num banheiro da casa de Diogo Amorim Gaia Duarte, que, segundo a
delação de Orlando Diniz – ex-presidente da Fecomércio –, foi portador de parte
do dinheiro que lhe foi devolvido por um dos advogados que teriam sido
beneficiados pelo esquema, Eduardo Martins, filho do presidente do Superior
Tribunal de Justiça, Humberto Martins.
A descoberta do
cartão na privada foi registrada no auto de busca e apreensão: "Na
residência do Diogo Amorim Gaia a equipe pegou um cartão de memória que haviam
jogado no vaso sanitário.”
De acordo com o
Ministério Público Federal, Eduardo Martins e quatro escritórios de advocacia
por ele indicados receberam um total de R$ 83 milhões.
Na delação,
Diniz disse que pediu a Martins a devolução de R$ 4 milhões, mas recebeu apenas
metade desse valor. Segundo ele, o dinheiro foi entregue, em parcelas, em seu
apartamento no Leblon, na zona sul do Rio. Aos procuradores, reconheceu Diogo
como portador de dinheiro que lhe foi repassado.
Por Fernando
Molica, CNN
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!