Governador do Rio, Wilson Witzel |
Quando percebeu
que estava sendo “fritado”, assim que veio a tona o escândalo do
superfaturamento de contratos relacionados ao combate a pandemia, o
ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, passou a gravar
conversas com inúmeros políticos.
O teor dessas
conversas ainda não foi revelado, mas teria sido fundamental para que fosse
fechado o acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da República.
Entre as
gravações produzidas pelo delator, há diálogos com o governador Wilson Witzel.
Em nota e na
defensiva, a assessoria de Wizel diz que ele jamais teve, em toda a sua gestão,
“qualquer conversa que não fosse a respeito de assuntos governamentais e de
interesse da população fluminense com o ex-secretário de Saúde ou com qualquer
outro integrante do governo”.
O fato é que
existe uma série de denúncias sobre superfaturamento e direcionamento de
editais. De sete hospitais de campanha, apenas dois foram inaugurados, mesmo
assim com capacidade abaixo da prevista. Mil respiradores para pacientes
infectados em estado grave, pelos quais o estado pagou R$ 36 milhões, nunca
chegaram. Desse total, apenas 52 foram entregues, e nenhum era adequado para o
tratamento da Covid-19.
Difícil
acreditar que Witzel não sabia de nada...
Por Jornal
da Cidade
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!