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O número de
mortos em uma explosão no porto de Beirute aumentou para 154, informou a
agência de notícias estatal NNA nesta sexta-feira (7), citando o ministro da
Saúde do Líbano.
Segundo a
agência, o ministro Hamad Hasan disse que uma em cada cinco, das 5 mil
pessoas feridas na explosão de terça-feira (4), precisou de hospitalização e
120 estavam em estado crítico.
A explosão em
Beirute, sentida a 240 quilômetros de distância, ocorreu em um período sensível
para o Líbano, que vive crescente crise econômica e divisões internas,
enquanto lida com os danos provocados pela pandemia de covid-19.
Os últimos
tempos têm sido marcados por manifestações nas ruas do país contra o modo como
o governo lida com aquela que é considerada a pior crise econômica desde a
guerra civil de 1975-1990.
O Líbano, que
tem uma dívida pública de US$ 90 bilhões, importa a maioria da sua comida,
e o porto de Beirute, fundamental no armazenamento dessas importações, está
agora destruído.
Foi pouco
depois das 18h da última terça-feira (4) que uma enorme explosão
abalou a capital libanesa, acompanhada por outras menores.
O presidente do
país, Michel Aoun, informou que durante os últimos seis anos estiveram
armazenadas, sem condições de segurança, em um armazém do porto, 2.750
toneladas de nitrato de amônia, produto químico utilizado em fertilizantes e
bombas.
Por Marcos Rocha
Com
informações, Agência Brasil.
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