Carro levando o ex-secretário Edmar Santos deixa a Unidade Prisional da PM — Foto: Reprodução/TV Globo |
Edmar foi preso em julho, suspeito de envolvimento em irregularidades em contratos da pasta para combate à pandemia de Covid-19. Ex-secretário fez acordo de delação com a Procuradoria Geral da República.
O ex-secretário
de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos deixou, na noite desta quinta-feira
(6), a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na Região
Metropolitana, onde estava
preso desde o mês passado.
A ordem para
soltar o ex-secretário partiu
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após pedido
da Procuradoria Geral da República (PGR). Edmar havia sido preso no dia
10 de julho por suspeita
de envolvimento em irregularidades em contratos assinados durante a pandemia de
Covid-19.
Ao solicitar
que Edmar fosse solto, a PGR afirmou ter reunido elementos de provas que
colocam o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), "no
vértice da pirâmide" do suposto esquema de desvio de verbas para
o combate à pandemia do coronavírus no estado.
O G1 entrou
em contato com a assessoria do governador, mas ainda não obteve resposta sobre
a alegação da PGR.
Edmar Santos Foto: Jornal Nacional/ Reprodução |
A afirmação foi
feita pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, ao defender que o
STJ concentrasse as investigações sobre o caso, inclusive a relacionada a Edmar
Santos. A informação foi antecipada pelo jornal "O Globo" nesta
quinta-feira (6).
Delação
Edmar Santos
fechou delação premiada com a PGR. Durante a operação que resultou em sua
prisão, foram apreendidos R$ 8,5 milhões em espécie. O Ministério Público não
revelou onde o dinheiro foi apreendido, apenas que foi entregue para o órgão
por um investigado.
Por TV Globo
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