Fernando Frazão | Agência Brasil |
O governo Rio
de Janeiro anunciou que os hospitais de campanha de Nova Iguaçu, Duque de
Caxias e Nova Friburgo começarão a ser desmobilizados nesta quarta-feira (5),
mas ainda não serão desmontados.
Dos sete
hospitais de campanha, só dois foram utilizados e alguns não ficaram totalmente
prontos. Eles somam ao estado uma dívida de R$ 25 milhões.
Ao todo foram
quatorze empresas subcontratadas pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à
Saúde (Iabas) para montar estruturas, redes elétrica e hidráulica. Agora as
empresas reivindicam um posicionamento da Secretaria estadual de Saúde, que
suspendeu repasses após descredenciar a organização social por indícios de
superfaturamento.
“Temos muito
material nos hospitais. E eu coloquei 200 funcionários para trabalhar nas
unidades. Apenas duas unidades (Maracanã e São Gonçalo) foram abertas, mas as
outras obras ficaram prontas. Prestamos nossos serviços”, disse Renan Coutinho,
um dos empresários que cobram o pagamento das dívidas.
A Secretaria de
Saúde afirma que repassou ao Iabas R$ 256 milhões, valor que contemplaria
“custos de montagem, operação e desmontagem das unidades” e por isso este
pagamento é de responsabilidade da empresa.
Já o Iabas
disse que comprovou que os repasses recebidos já foram gastos e que essas
despesas seriam de responsabilidade da secretaria.
Por Tiago Netto
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