Dois
hospitais de campanha do estado não aparecem mais no plano de Nova Friburgo e
Campos
O cronograma
para a instalação dos hospitais de campanha, administrados pelo poder público
do Rio de Janeiro, atrasou. Das sete unidades previstas, apenas o hospital no
Maracanã, na Zona Norte do Rio, funciona.
Três não tem
prazo para entrar em funcionamento:
- Nova Friburgo, na Região Serrana;
- Campos, na Região Norte
- Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos.
A promessa do
governo do RJ é de que as unidades previstas para São Gonçalo, na Região
Metropolitana, e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, funcionem a partir da
próxima semana.
Nesta
quinta-feira (11), o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, esteve no
local onde funcionará a unidade de Nova Friburgo. Ele disse que, na próxima
semana, iniciará a instalação dos leitos.
Após quatro
atrasos, a secretaria evita dar uma data para a unidade começar a funcionar,
mas garante que o hospital será entregue à população da Região Serrana.
Já os hospitais
de Campos, no Norte Fluminense, e de Casimiro de Abreu, na Região dos Lagos,
não tem essa garantia. As duas unidades sequer foram incluídas no último plano
de contingência elaborado pelo governo do RJ.
"No último
plano estadual de contingência publicado nesta semana no Diário Oficial, o
estado do Rio de Janeiro retirou o hospital de campanha de Casimiro de abril
desse Plano Estadual de contingência, o que conclui que não há nenhuma intenção
do estado do Rio de Janeiro em construir esse hospital de campanha para atender
a região da baixada litorânea", contou a defensora Raphaela Jahara.
No Hospital de
Casimiro de Abreu, nem metade da estrutura foi montada. A Defensoria Pública
diz que a unidade tem chance de não ser entregue e, por isso, tenta na Justiça
que o governo estadual cumpra o que prometeu.
"Ajuizamos
uma ação civil pública pedindo que o estado entregasse o Hospital de Campanha
de Casimiro de Abreu e estamos tentando junto ao Tribunal de Justiça, que seja
deferida a liminar porque uma vez que é único hospital do estado que não tem
decisão judicial obrigando a que seja entregue, acreditamos que essa unidade
provavelmente não vai ser inaugurado", disse a defensora.
Fernando Ferry
disse que pode ocorrido uma falha humana e que os dois hospitais continuam com
a previsão de serem entregues.
No RJ1, o
governador Wilson Witzel falou sobre a demora na instalação dos hospitais de
campanha. Dos sete previstos pelo poder público apenas a unidade do Maracanã,
na Zona Norte do Rio, está funcionando.
"Não há
como dizer que o trabalho não foi eficiente. Até os erros que essa empresa
cometeu nós consertamos de outra forma", afirmou.
Por Fred Justo, RJ2
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