Equipe técnica da Sembes com o GOE fazem abordagem noturna. Foto: Divulgação |
Equipe técnica
se reúne para analisar os atendimentos em tempo de pandemia. Cerca de 140
pessoas são atendidas mensalmente
Todos os anos,
em 18 de maio, o Brasil promove o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Em 2020, a vigilância por parte
do Governo e sociedade civil deve ser maior, já que em muitos casos os
violentados e agressores estão mais próximos devido ao isolamento social por
causa da pandemia do Coronavirus.
Em reunião, na
tarde desta quinta, 7, representantes da Secretaria de Bem-Estar Social e do
Conselho Tutelar se reuniram para construir uma estratégia de divulgação da
rede de atendimento para que o maior número possível de pessoas seja atendido.
Estiveram
presentes na reunião representantes da Secretaria de Bem-Estar Social, por meio
das equipes técnicas do Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas) e do Centro de Atendimento à Mulher (Ceam), e do Conselho
Tutelar. No encontro, analisaram os atendimentos e acompanhamento dos casos no
período de pandemia.
Representantes da Prefeitura e Conselhos se reuniram para analisar atendimentos de crianças e adolescentes violentados sexualmente. |
De acordo com
informações do Conselho Tutelar, nesses quatro meses de 2020 a média mensal é
140 atendimentos, com casos de violência sexual, maus tratos, conflitos
familiares, violência física, orientações para guarda judicial, entre outras.
Durante a
reunião, concluíram que, mais do que nunca, é importante que a comunidade se
conscientize e aja ao identificar algum caso. A falta de intervenção faz com
que as agressões persistam e se auto reforcem, formando um círculo vicioso, no
qual as situações de tensão passam a ser resolvidas por meio de agressões e
violação de direitos.
Segundo os técnicos da Secretaria de Bem-Estar Social, quando uma criança ou um adolescente sofre abuso e maus-tratos, não importa a natureza, normalmente perde a autoestima. Com isso torna-se retraído, sem confiança nos adultos, e com dificuldade de estabelecer relações harmônicas com outras pessoas.
Segundo os técnicos da Secretaria de Bem-Estar Social, quando uma criança ou um adolescente sofre abuso e maus-tratos, não importa a natureza, normalmente perde a autoestima. Com isso torna-se retraído, sem confiança nos adultos, e com dificuldade de estabelecer relações harmônicas com outras pessoas.
“As políticas
públicas são pensadas e implementadas a partir de informações e dados da
realidade. Portanto, o adulto, ao denunciar esses casos, não deve ter mais medo
do que criança ou adolescente vítima de violência, pois esses são os mais
vulneráveis e precisam contar o nosso apoio. Somente assim as medidas cabíveis
podem ser tomadas e o ciclo de violência interrompido o mais breve possível”,
disse Eliara Fialho, secretária de Bem-Estar Social de Rio das Ostras.
CAMPANHA – A
campanha do 18 de maio em Rio das Ostras é um chamamento para que todos possam
fazer a sua parte e não se calar diante de qualquer tipo de violência contra as
crianças e os adolescentes. É preciso enfrentar esse mal e articular a rede de
proteção para que essa violação de direito seja superada em nossa sociedade.
Em Rio das
Ostras, um dos principais articuladores da ação é o Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
EDUCAÇÃO – A
Secretaria de Educação, Esporte e Lazer também está engajada nessa mobilização
e na disseminação de informações para que crianças e adolescentes, por meio de
atividades pedagógicas, possam conhecer o tema e ter acesso aos contatos dos
órgãos municipais de proteção.
ATENDIMENTO – O
Conselho tutelar está funcionando diariamente em horário com escalonamento e
plantão 24h. O Ceam e os Cras funcionam de segunda a sexta, das 9h às 15h.
O Creas faz
acompanhamento dos casos de forma remota via telefone e, quando necessário, por
visita domiciliar. Também promove abordagem social semanalmente na rua durante
o dia e a noite. No caso de encontrar crianças ou adolescentes em situação de
rua ou violência, a equipe técnica, formada por psicólogos, assistentes sociais
e orientador social, direciona os casos de acordo com a demanda identificada
durante a abordagem.
TELEFONES – E
para reforçar o atendimento na rede, os participante concluíram que é muito
importante comunicar os contatos telefônicos para pedido de ajuda. São eles:
Conselho Tutelar – 2760-7384 e (22) 99969-4785; Delegacia de Polícia –
2771-4003; Creas – 2771-6409; Ceam – 2771-3125 e Whattsap (22) 99870-8546;
Patrulha Maria da Penha – 0800 022 6301 e (22) 2771-5000; e o disque 100.
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