As revelações recentes colocam ainda mais
fogo no escândalo político já considerado maior que o do Watergate.
Nos últimos
suspiros do governo Barack
Obama, figuras do alto escalão próximas ao presidente democrata teriam
ajudado a derrubar o tenente-general Michael Flynn, então conselheiro
de Segurança Nacional do novo governo Donald Trump.
A informação
veio à tona depois de que a emissora Fox News publicou na
última semana os nomes das figuras que implicam severamente a gestão passada.
O diretor
interino de Inteligência Nacional, Richard Grenell, tirou o sigilo
da lista e a enviou a senadores do Partido Republicano,
que vazaram o material para a imprensa.
Em forma
resumida, o ex-presidente contribui diretamente para a construção da falsa
narrativa de que Trump tramou com a Rússia para
vencer a ex-Secretária de Estado, Hillary Clinton, nas
eleições de 2016.
A partir daí, o
caso foi explorado ininterruptamente durante três anos pelos principais
veículos de imprensa dos Estados
Unidos.
De acordo com a
reportagem da Fox, ao tomarem conhecimento de um telefonema entre um membro da
equipe de transição de Trump e o embaixador russo Sergey Kislyak,
pelo menos cinco integrantes do governo Obama acionaram o processo de unmasking
(“desmascaramento”, em tradução livre), para descobrir de quem se tratava.
Chegaram,
então, a Michael Flynn. Nos capítulos seguintes, o general foi alvo de uma
trama encabeçada pelo FBI que culminou na sua demissão.
Os nomes do
governo Obama envolvidos no escândalos
Segue abaixo
um lista
preliminar com alguns nomes de membros do governo Obama que
fizeram uma requisição à Agência de Segurança Nacional (ASN), entre 8 de
novembro de 2016 e 31 de janeiro de 2017, para revelar o nome do membro da
campanha Trump.
- JOE BIDEN, vice-presidente (fez uma
solicitação);
- JAMES COMEY, diretor do FBI (fez uma
solicitação);
- JOHN BRENNAN, diretor da CIA (fez duas
solicitações);
- JAMES CLAPPER, diretor de Inteligência
Nacional (fez três solicitações);
- DENIS MCDONOUGH, chefe de gabinete de Obama
(fez uma solicitação).
- SAMANTHA POWER, embaixadora dos EUA na ONU
(fez sete solicitações).
O dia em que o
chefe de gabinete de Obama abriu o requerimento na ASN coincide com a data de uma
reunião no Salão Oval da Casa Branca, que
examinou o conteúdo do telefonema entre o conselheiro do time Trump e o
diplomata russo.
Além de Obama,
participaram da reunião Biden, Clapper, Brennan, Comey, a então assessora de
Segurança Nacional, Susan Rice, e a então procuradora-geral
adjunta, Sally Yates.
Uma semana
depois desse fatídico encontro, Flynn receberia a visita de membros do FBI, a
Polícia Federal dos EUA. O general não sabia, portanto, que se tratava de uma
investigação, de acordo com sua advogada, Sidney Powell.
RENOVA Mídia
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